11.10.12

§


Alguns poemas no mallarmargens.

27.1.12

Ecce humu, poemas.


De DIACRONIA POÉTICA*

III

A primeira vez que li Teresa
das duas, uma: eu era estúpido
ou o poema ia mal das pernas 

Quando li Teresa de novo
achei preciso envelhecer os olhos de lê-lo 
 (envelhecê-los a ponto de símio para apreender 
                                                  [Deus nas retinas) 

Da terceira vez não li mais não
entre pernas estúpidas
não pude com ele, e me ri


IV
João amou Teresa que
amou Raimundo
que amou Maria que
amou Joaquim
que tinha sido amante de Lili que tinha SIDA

14.10.11

Ecce humu.

"Se a literatura estragou tuas melhores horas de amor, anda, compra este livro. Mas deixa – que Drummond também não pôde dinamitar a ilha de Manhattan, sozinho. Quedê teu par para um tango argentino? Pergunta ao Pessoa. A única conclusão, dileto leitor, ainda é morrer. Enquanto te esforça por repelir a ideia (quem não o faria?), mete a mão no bolso e leva este livro. Lê em outro momento, no entanto, se por agora o sol doira sem literatura. 

Felipe da Fonseca é desses que, mesmo jovens, descendem das melhores linhagens de nosso Modernismo e, antes de torná-lo um retardatário, isto mais lhe aguçou os olhos de enxergar seu tempo. 

Eis um poeta."

Ecce Humu
Felipe da Fonseca
ISBN 978-85-7961-537-5
70 págs
R$ 30,00


27.9.11

Ecce humu - lançamento.

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